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Cigarro e o Câncer

07/06/2022 | POR Clínica Memorial | CATEGORIA: Tudo sobre câncer!

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Cigarro e o Câncer - Tabagismo é o principal fator de risco para vários tipos de câncer - Toda forma de consumo de produtos derivados do fumo está associada ao aumento do risco de câncer - Nicotina vicia, mas não causa câncer. - A fumaça do cigarro inalada por pessoas próximas ao fumante é um fator de risco - Evitar consumo de tabaco pode prevenir o câncer Cigarro Como Fator de Risco para Câncer Pelo menos um terço dos casos de câncer no mundo pode ser evitado (dados da OMS). Em grande parte, para isto basta mudar hábitos que aumentam o risco de aparição da doença. O consumo de tabaco, principalmente através do uso de cigarros, é o hábito que mais foi correlacionado com aumento nas chances de ocorrência de câncer. No ano de 2018, 3 milhões de pessoas ao redor do mundo desenvolveram cânceres cujo principal fator de risco é o tabagismo. Pode parecer que fumar só estaria associado ao câncer de pulmão. Mas o tabagismo também é o principal fator de risco relacionados a outros tipos de câncer, como câncer de bexiga, cânceres orais e de laringe. Por isso, evitar o uso de produtos com tabaco, principalmente cigarros, pode ser uma forma eficaz de prevenção a diversos tipos de câncer. Formas de consumo do fumo: rapé, cigarros, cachimbo, narguilé, charutos, etc.Mas por que o uso de cigarro é um fator de risco para o surgimento do câncer? A resposta curta é: cigarro é um produto viciante que contém substâncias que induzem a aparição de cânceres. Mas para entender o mecanismo que liga o tabagismo ao aparecimento de câncer, primeiro é preciso entender o que é o câncer. O Cigarro Causa Câncer? Cada órgão do corpo humano é feito da junção de inúmeras células. Cada célula do corpo humano tem a capacidade de se multiplicar: fazer cópias de si mesma. Todos os dias milhões de células pelo seu corpo se multiplicam. Mas o que que diz às células que é hora de começar a se multiplicar? Estas e outras instruções para atividade celular estão contidas no DNA que existe dentro de cada célula.O DNA funciona como uma longa lista de instruções para a célula e seus componentes. Existem segmentos que dão o comando para o processo de multiplicação ser iniciado e outros que comandam que ele pare. Imagine o que pode ocorrer caso seja danificado o pedacinho de DNA com a instrução para as células pararem de se multiplicar? Ora, se isso acontecesse, as células continuariam se multiplicando sem controle! Como explicamos em outro artigo sobre a causa do câncer, basicamente, essa é a origem de todos os cânceres: multiplicação descontrolada de células devido a mutações no DNA. Células se Multiplicando Mas onde entram o cigarro e o tabaco nessa história toda? O tabaco e o cigarro são capazes de danificar exatamente as instruções no DNA de parada da multiplicação celular. Vamos entender melhor como isso acontece. O que são Agentes Carcinógenos? Na composição de produtos com tabaco há substâncias que têm a capacidade de modificar o DNA por diversos mecanismos. Estas substâncias com a capacidade de mutar DNA e desencadear multiplicação celular descontrolada são chamadas de agentes carcinógenos.Na fumaça inalada por um fumante há uma mistura composta por pelo menos 70 agentes carcinogênicos químicos e radioativos (sim, há compostos radioativos no tabaco!). Com cada tragada, dezenas de carcinógenos são introduzidos no organismo do fumante. Até mesmo as pessoas ao redor do fumante inalam estes carcinógenos vindo da fumaça oriunda da queima do cigarro ou exalada pelo fumante. Já foram observados efeitos carcinogênicos em todas as estruturas que têm contato com o tabaco ou a sua fumaça – desde a boca e nariz, passando pelos pulmões e de lá pela corrente sanguínea a diversos outros órgãos. Ao que tudo indica, seja qual for a estrutura do corpo humano exposta ao tabaco e sua fumaça, há chances de que nela surja câncer. Essas chances aumentam em quem se expõe ao tabaco e à sua fumaça durante longos períodos ao longo da vida. Isto é, o tempo durante o qual o tabaco é habitualmente usado é um fator fundamental na probabilidade de aparição da doença. Em outras palavras, alguém que fuma há 40 anos tem mais chances de desenvolver câncer do que alguém que fuma há 5 anos, por exemplo. Nicotina Causa Câncer? Como já mencionamos, há inúmeras substâncias no fumo e no cigarro que podem levar ao aparecimento de câncer. A conhecida nicotina, contudo, não é uma delas.A nicotina contribui para que o uso do tabaco seja recorrente no longo prazo, já que ela causa dependência química. A substância é atraente às células do sistema neurológico. Uma vez que os neurônios do fumante se acostumam a ter acesso a ela recorrentemente se torna difícil parar de ingerí-la. Isso explica porque o cigarro vicia, os fenômenos de abstinência do cigarro e a eficácia de chicletes e adesivos de nicotina para auxiliar na redução do consumo de tabaco. A nicotina, que é viciante, existe naturalmente no fumo ainda em forma de planta. Assim, produtos derivados do fumo, como cigarros, charutos e fumo de corda são naturalmente viciantes.Não há evidências de que a nicotina, por si só, cause câncer. O que nos faz pensar que ela pode ser a culpada nessa história é que ela frequentemente anda junta com outras substâncias que podem causar câncer no fumo e no cigarro. Somente na folha de fumo, há mais de 15 tipos de substâncias que ocorrem naturalmente e que podem induzir o câncer. Já no cigarro, a nicotina está junto de mais de 150 carcinógenos. A sua presença junto com estes acaba levando ao vício em verdadeiros venenos. Cânceres Associados ao Tabagismo Cabeça e pescoço Pulmão Fígado Lábios Língua Boca Gengiva Cavidade nasal Sinus Faringe (garganta) Esôfago Bexiga Cólon e reto Próstata Mama Leucemia (infantil) Linfoma (infantil) Cérebro (infantil) Post informativo não substitui consulta. Para agendar sua consulta, exame, ou tirar suas dúvidas com um de nossos especialistas, entre em contato conosco. Gostou do nosso artigo? Entre em contato conosco se quiser usá-lo. Referências Cancer - World Health Organization Fact Sheets, 12 de setembro de 2018.Acessado em 4 de fevereiro de 2021: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/cancerCigar and Pipe Smoking and Cancer Risk, OncoLink Team, University of Pennsylvania 30 de abril de 2020.Acessado em 4 de fevereiro de 2021:https://www.oncolink.org/risk-and-prevention/smoking-tobacco-and-cancer/cigar-and-pipe-smokingDeath by Polonium-210: Lessons Learned from the Murder of Former Soviet Spy Alexander Litvinenko, Robin B McFee and Jerrold B Leikin, Seminars in Diagnostic Pathology, vol. 26, issue 1, pp 61-67.Doenças Relacionadas ao Tabagismo, Observatório de Política Nacional de Controle do Tabaco, Instituto Nacional do Câncer, Ministério da Saúde, 24 de junho de 2020.Acessado em 4 de fevereiro de 2021:https://www.inca.gov.br/observatorio-da-politica-nacional-de-controle-do-tabaco/doencas-relacionadas-ao-tabagismoFrequently Asked Questions About Polonium 210, Centers for Disease Control and Prevention.Acessado em 4 de fevereiro de 2021:https://www.cdc.gov/nceh/radiation/fallon/polonium_factsheet.pdfHealth Consequences of Using Smokeless Tobacco: Summary of the Advisory Committee's Report to the Surgeon General, J W Cullen, W Blot, J Henningfield, G Boyd, R Mecklenburg, M M Massey, Public Health Reports (1974-) Vol. 101, No. 4 (Jul. - Aug., 1986), pp. 355-373 -Sage Publications, Inc.Health Risks of E-Cigarettes, The American Cancer Society medical and editorial content team, 28 de outubro de 2020.Acessado em 4 de fevereiro de 2021:https://www.cancer.org/healthy/stay-away-from-tobacco/health-risks-of-tobacco/health-risks-of-e-cigarettes.htmlHistorical Overview of Chemical Carcinogenesis, Ronald G Harvey, Current Cancer Research, 2011.Lung Carcinogenesis by Tobacco Smoke, Stephen S Hetch, International Journal of Cancer 2012 Dec 15; 131(12): 2724–2732.Multistage Carcinogenesis, Erika L Abel, Current Cancer Research, 2011.Polonium-210 and Lead-210 in the Terrestrial Environment: a Historical Review, Bertil R R Persson, International Topical Conference on Po and Radioactive Pb isotopes; 26 - 28 October 2009, Seville, Spain.Polonium-210: a Volatile Radioelement in Cigarettes, Edward P. Radford Jr., Vilma R. Hunt, Science 17 Jan 1964.Polonium – on the Trace of a Powerful Alpha Nuclide in the Environment, Richter, F.; Wagmann, M.; Zehringer, M. (2012). CHIMIA International Journal for Chemistry. 66 (3): 131.The Health Consequences of Involuntary Exposure to Tobacco Smoke: A Report of the Surgeon General, U.S. Department of Health and Human Services. Atlanta, GA: U.S. Department of Health and Human Services, Centers for Disease Control and Prevention, Coordinating Center for Health Promotion, National Center for Chronic Disease Prevention and Health Promotion, Office on Smoking and Health, 2006.The 2014 Surgeon General's report: "The health consequences of smoking--50 years of progress", Warren GW, Alberg AJ, Kraft AS, Cummings KM. : a paradigm shift in cancer care. Cancer. 2014;120(13):1914-1916.Uncovering the effects of smoking: historical perspective, Doll R. Statistical Methods in Medical Research. 1998;7(2):87-117. Global cancer statistics 2018: GLOBOCAN estimates of incidence and mortality worldwide for 36 cancers in 185 countries, Bray F, Ferlay J, Soerjomataram I, Siegel RL, Torre LA, Jemal A. CA Cancer J Clin. 2018 Nov; 68(6):394-424. Why Po-210?, Gen Roessler, Health Physics News, Vol. 35, No. 2, For Specialists in Radiation Safety, February 2007.

O ABCDE do Câncer de Pele

11/05/2022 | POR Clínica Memorial | CATEGORIA: Tudo sobre câncer!

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O ABCDE do Câncer de Pele - O câncer de pele é o tipo de câncer mais comum em todo o mundo- Pelo menos 30% de todos os cânceres no Brasil e Estados Unidos são de pele- Câncer de pele descoberto cedo pode ser tratado rapidamente com procedimentos simples, eficazes, minimamente desconfortáveis e com baixo custo- Prevenção pode ser feita em casa, com um autoexame de pele: o ABCDE O câncer mais frequente Há dois tipos de câncer de pele. O que os diferencia é o tipo de célula da pele que desenvolve a doença. Somente um deles, o câncer de pele não-melanoma, é o tipo de câncer mais frequente em todo o mundo, aproximadamente 30% de todos os casos de câncer no Brasil e nos Estados Unidos são deste tipo. Há estimativas de que 1 a cada 5 pessoas terá alguma forma de câncer de pele antes de atingir os 70 anos de idade. Entenda mais sobre o câncer de pele no nosso outro artigo.A boa notícia é que o câncer de pele pode ser tratado com alta eficácia se for detectado cedo. O câncer que você consegue enxergar Dos vários órgãos do corpo humano, a pele é a que fica mais exposta e acessível ao meio exterior. De fato, ela serve como barreira entre o interior do corpo e o meio ambiente. Assim, doenças de pele podem ser enxergadas mais facilmente do que, digamos, doenças nos ossos, ou no estômago, pois estes são órgãos internos e só podem ser vistos com aparelhos, exames ou cirurgia. O fato de a pele poder ser facilmente enxergada é de grande utilidade no tratamento do câncer de pele. A regra de ouro no tratamento do câncer é a detecção precoce: um câncer descoberto em estágio inicial tem maiores chances de ser tratado com sucesso. Essa regra vale para todos os cânceres, mas para o câncer de pele especificamente ela significa algo a mais. A depender do seu tipo, um câncer de pele descoberto cedo pode ser facilmente removido com procedimentos simples, rápidos, praticamente indolores e muito eficazes. Isso pode ser tão simples quanto ir ao médico para retirar uma verruga, que é uma frequente forma assumida por cânceres de pele em estágio inicial. Portanto, descobrir o câncer de pele cedo não só significa maiores chances de cura. A detecção precoce do câncer de pele também aumenta as chances de que essa cura seja mais simples, feita com procedimentos minimamente desconfortáveis e invasivos e com baixo custo.Mas para que isso aconteça, é preciso saber quais sinais na sua pele podem ser precursores do câncer de pele e indicar que está na hora de procurar um médico. A seguir, veja um pequeno guia de como fazer um autoexame de pele e os sinais a que você deve se atentar. Como fazer um autoexame de pele As manchas e pintas anormais podem ser precursoras ao câncer de pele, isto é, a doença com frequência pode se iniciar nelas. Por isso é preciso ficar de olho nas manchas e pintas. A pele recobre o corpo todo, então é necessário atenção a todas as regiões. Aqui estão algumas dicas e lembretes sobre como vasculhar a pele de todo o corpo usando um espelho, uma cadeira e um pente:Mãos: verifique as palmas, as costas, entre os dedos e debaixo das unhas.Braços: comece pelos punhos. Fique na frente de um espelho de parede e examine os cotovelos. Levante os braços para examinar as axilas e a parte interna dos braços.Tronco: fique em pé na frente do espelho e gire o tronco para os lados. Aconselha-se que mulheres levantem os seios e examinem a pele por baixo deles. Continue subindo até o pescoço.Costas e nuca: vire-se de costas para o espelho e use um espelho de mão para inspecionar áreas do tronco e da nuca que você ainda não conseguiu enxergar.Rosto: use um espelho e examine o nariz, a boca e as orelhas - por dentro, por fora, pela frente e por trás. Olhe embaixo do queixo. Couro Cabeludo: use um secador de cabelo ou um pente para expor o couro cabeludo e com um espelho faça uma varredura de toda a área encoberta por cabelo.Quadril: use os espelhos para escanear as nádegas, atrás das pernas e a virilha.Pernas: ponha um pé sobre uma cadeira ou banqueta como se fosse subir um degrau. Nessa posição, use o espelho de mão para examinar a parte de trás das coxas, as regiões genitais, e vá até os tornozelos, dedos e unhas dos pés, entre os dedos e a sola.Faça isso com regularidade e fique de olho nas manchas e pintas. Se notar alguma das mudanças codificadas no ABCDE abaixo entre um autoexame e outro, procure um médico. O ABCDE do Câncer de Pele A - A letra A se refere a Assimetria. Pintas ou manchas com metades que não são iguais uma à outra.B - B se refere às Bordas. As bordas das pintas são lisas e regulares? Fique atento às pintas com bordas irregulares, similar às fronteiras de um mapa!C - A letra C refere-se à Cor das pintas. Colorações uniformes de tom marrom claro ou escuro tendem a ser normais. Outras cores, nas pintas, como um tom avermelhado, esbranquiçado, preto ou tons cinza-azulados merecem mais investigação.D - O “D” é o Diâmetro, o tamanho da pinta ou mancha. Pintas e manchas grandes, com mais de meio centímetro, podem ser um sinal de alerta.E - E de Evolução. Pinta e manchas que mudam com o tempo, por exemplo, crescendo, mudando de cor ou formato merecem um olhar mais cuidadoso.Fique tranquilo e lembre-se: esses sinais não querem dizer que você tem câncer de pele. Eles simplesmente indicam que a pinta, verruga ou mancha deve ser observada com mais cuidado, de preferência por um médico. Ele saberá dizer se são mudanças que oferecem ou não risco de se transformarem em câncer e se há ou não a necessidade de tratamento. Post informativo não substitui consulta.Para agendar sua consulta, exame, ou tirar suas dúvidas com um de nossos especialistas, entre em contato conosco. Gostou do nosso artigo? Entre em contato conosco se quiser usá-lo. Referências Ask the Expert: Does a High SPF Protect My Skin Better?, Skin Cancer Foundation, 9 de junho de 2020.Acessado em 9 de março de 2021: https://www.skincancer.org/blog/ask-the-expert-does-a-high-spf-protect-my-skin-better/Cancers Attributable to Solar (Ultraviolet) Radiation Exposure in the UK in 2010, Parker D M, et al. British Journal of Cancer, 2011.Câncer de Pele não Melanoma, INCA (Instituto Nacional do Câncer), 4 de março de 2021.Acessado em 10 de março de 2021: https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-pele-nao-melanomaDaily Sunscreen Application and Betacarotene Supplementation in Prevention of Basal-cell and Squamous-cell Carcinomas of the Skin: a Randomized Controlled Trial, Green A, et al., The Lancet, 1999.Estatísticas de Câncer, INCA (Instituto Nacional do Câncer), 4 de março de 2021.Acessado em 10 de março de 2021: https://www.inca.gov.br/numeros-de-cancerHow Does Sunscreen Protect You?,Yale Scientific, 9 de maio de 2012.Acessado em 10 de março de 2021: https://www.yalescientific.org/2012/05/how-does-sunscreen-protect-you/How Does Sunscreen Work?, MD Anderson Cancer Center, julho de 2016.Acessado em 10 de março de 2021: https://www.mdanderson.org/publications/focused-on-health/how-sunscreen-works.h27Z1590624.htmlHow Does the Sun Cause Skin Cancer, World Cancer Research Fund International, 20 de junho de 2019.Acessado em 9 de março de 2021: https://www.wcrf.org/int/blog/articles/2019/06/International Prevalence of Indoor Tanning: a Systematic Review and Meta-analysis, Werner M R, et al., JAMA Dermatology, 2014.Mechanisms of DNA Repair by Photolyase and Excision Nuclease, Aziz Sancar, Nobel Lecture, The Nobel Prize in Chemistry 2015.Acessado em 9 de março de 2021: https://www.nobelprize.org/prizes/chemistry/2015/sancar/lecture/Mechanism of UV-Related Carcinogenesis and its Contribution to Nevi/Melanoma, Anna Brozyna et al., Expert Review of Dermatology, 2007.Melanoma, Alok Vij, MD, Cleveland Clinic Center for Continuing Education, setembro de 2018.Acessado em 9 de março de 2021: https://www.clevelandclinicmeded.com/medicalpubs/diseasemanagement/dermatology/cutaneous-malignant-melanoma/Molecular Mechanisms of Ultraviolet Radiation Carcinogenesis, Honnavara N Ananthaswamy, et al., Photochemistry and Photobiology, December 1990.Reduced Melanoma After Regular Sunscreen Use: Randomized Trial Follow-up, Green A C, et al., Journal of Clinical Oncology, 2011.Seal of Recommendation, Skin Cancer Foundation.Acessado em 9 de março de 2021: https://www.skincancer.org/skin-cancer-prevention/seal-of-recommendation/Skin Cancer, Keyvan Nouri, 1st Edition, McGraw-Hill Medical.Skin Cancer Awareness Toolkit, Skin Cancer Foundation.Acessado em 9 de março de 2021: https://www.skincancer.org/get-involved/skin-cancer-awareness-month/toolkit/Skin Cancer Facts & Statistics, Skin Cancer Foundation, 13 de janeiro de 2021.Acessado em 9 de março de 2021: https://www.skincancer.org/skin-cancer-information/skin-cancer-facts/Skin Cancer in Skin of Color, Gloster H M, Journal of the American Academy of Dermatology, 2006.Special Report: Policy. A Review of Human Carcinogens—Part D: Radiation, El Ghissassi F, et al., The Lancet, 2009.Sun Exposure Habits in Patients With Cutaneous Melanoma: a Case Study, Lew R A, et al., Journal of Dermatologic Surgery and Oncology, 1983.Sun Exposure & Skin Cancer, Cleveland Clinic, 10 de outubro de 2019.Acessado em 9 de março de 2021: https://my.clevelandclinic.org/health/diseases/10985-sun-exposure--skin-cancerSunlight and Skin Cancer, Honnavara N Ananthaswamy, Journal of Biomedicine and Biotechnology, 2001.The Best Strategies to Reduce your Risk of Skin Cancer, Cleveland Clinic, 4 de agosto de 2020.Acessado em 9 de março de 2021: https://health.clevelandclinic.org/the-best-strategies-to-reduce-your-risk-of-skin-cancer/Timing of Excessive Ultraviolet Radiation and Melanoma: Epidemiology Does Not Support The Existence of a Critical Period of High Susceptibility to Solar Ultraviolet Radiation-induced Melanoma, Pfahlberg A, et al. 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O que é o Câncer?

20/04/2022 | POR Clínica Memorial | CATEGORIA: Tudo sobre câncer!

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O que é o Câncer? - 20 milhões de casos de câncer anualmente em todo o mundo- Cânceres podem ter sintomas diversos, mas têm só uma causa- Câncer é a multiplicação desregulada de células- Todo câncer tem origem genética (não-hereditária)- Fatores de risco: cigarro, luz do sol em excesso e outros- Tumores benignos malignos e seus tratamentos Muito Conhecido, Porém Pouco Compreendido Quem nunca ouviu falar de alguém próximo ou um familiar que teve câncer? O câncer é uma doença relativamente frequente. Estima-se que mundialmente, desde 2019, cerca de 20 milhões de pessoas por ano tiveram câncer. Note que 20 milhões de pessoas é o tamanho da quarta cidade mais populosa do mundo: São Paulo. Se te perguntarem quantas pessoas tiveram câncer nos últimos anos, a resposta é: recentemente, a cada ano, um número aproximadamente igual a toda a população de São Paulo tem câncer.Apesar de ser uma doença comum, muitos não sabem realmente do que se trata o câncer. Em parte, a confusão é causada pelo fato de o câncer poder se manifestar no organismo de maneiras diferentes, a depender do seu tipo, localização, estágio de desenvolvimento e vários outros fatores. Câncer pode causar sangramentos? Pode. Pode causar dores de cabeça? Pode. Falta de ar? Pode também. Mas o câncer também pode não gerar nenhum destes sintomas e ser completamente silencioso. Multiplicação Desregulada de Células A nível celular, o câncer é a multiplicação desordenada das células. Mas mesmo isto pode se manifestar de formas distintas. Em alguns casos, as células se multiplicam e aparecem como uma massa, um nódulo, detectada em exames de imagem. Já em outros casos, como na leucemia mielóide aguda, por exemplo, as células podem se multiplicar sem controle e se espalhar pelo organismo diluídas na corrente sanguínea até se acumularem em algum local e se manifestarem como nódulos.Células se multiplicandoApesar do câncer poder se manifestar de formas distintas, a origem da doença é uma só: genética. Isso quer dizer que o câncer é hereditário? Não necessariamente. Embora o câncer possa ser herdado, ele pode também ser adquirido ao longo da vida por fatores não hereditários. Vamos entender melhor o que isso quer dizer. Câncer: uma Doença Genética Cada órgão do corpo humano é feito da junção de inúmeras células. Cada célula tem a capacidade de se multiplicar: fazer cópias de si mesma. Todos os dias milhões de células pelo seu corpo se multiplicam. É a multiplicação celular que faz os seus cabelos crescerem ou um ferimento cicatrizar. Mas o que que diz às células que é hora de começar a se multiplicar? Estas e outras instruções estão contidas no DNA que existe dentro de cada uma.O DNA funciona como uma longa lista de instruções para a sua célula. Existem segmentos do DNA que dão o comando para o processo de multiplicação ser iniciado. Existem também segmentos de DNA que instruem as células a pararem de se multiplicar. Imagine: o que aconteceria se fosse alterada a instrução que ordena a parada da multiplicação celular? A resposta é simples: células continuariam se multiplicando sem controle. Essa é exatamente a origem do câncer: alterações no DNA que geram multiplicação desregulada de células.DNA com alteração (mutação). O que Causa o Câncer? São comuns frases sobre as causas do câncer como: “cigarro dá câncer de pulmão” ou “tomar sol sem as devidas precauções pode causar câncer de pele”. Pense no que isto significa: seriam o cigarro ou sol em excesso capazes de gerar mutações no DNA? Sim. Este mecanismo é exatamente o que relaciona o câncer a tais fatores de risco como a luz solar e o cigarro.Consideremos o cigarro. Na sua composição, há substâncias que alteram o DNA das células por ação química. O cigarro também dá origem a outras substâncias radioativas. Radiação é capaz de alterar o DNA celular. A luz solar e seus raios ultravioleta também exercem um efeito similar ao da radiação e são capazes de alterar o DNA de células da pele de modo que elas se tornem cancerígenas.Inúmeros fatores de risco já foram relacionados ao câncer em humanos ou já foram usados para induzir o aparecimento da doença em animais de laboratório ou células isoladas. Alguns deles são:- Idade avançada- Consumo excessivo de álcool- Sobrepeso e obesidade- Agentes infecciosos- Hormônios- Radiação- Fumo- Luz ultravioleta em excessoOu seja, todos eles podem aumentar a probabilidade de que ocorra a multiplicação celular desregulada que pode levar à formação de tumores. Mas, atenção: nem todo tumor é câncer. Câncer Maligno ou Benigno? Quando ouvimos a palavra “tumor” logo a associamos a câncer. Tumor é o nome que se dá a um aglomerado anormal de células. Existem diferentes tipos de tumores a depender da sua composição e como ele cresce: os benignos (não cancerosos) e os malignos (cancerosos). Tecnicamente, os tumores benignos não são considerados câncer. Esse tipo de tumor geralmente cresce de forma organizada lenta apresentando limites bem demarcados. Por possuírem essa característica eles costumam não se espalhar para outros locais do corpo, isto é, não formam metástases. A depender do tipo, localização e outros detalhes, os tumores benignos podem ser facilmente tratáveis. Aquilo que comumente se chama de câncer são os tumores malignos, conhecidos no jargão médico como neoplasias malignas. Esse é um tipo de tumor que costuma crescer de forma irregular e rápida. As células que constituem os tumores malignos se multiplicam de forma descontrolada. O tumor maligno possui ainda a capacidade de se espalhar para órgãos e tecidos adjacentes ou para outras partes mais distantes do corpo. O seu tratamento varia de acordo com diversos fatores e pode ter sucesso a depender, em grande parte, do estágio em que foi diagnosticado. Quimioterapia, radioterapia e cirurgia são as modalidades mais tradicionais de tratamento para tumores malignos. Outras formas de terapia recentes e em desenvolvimento, como as terapias-alvo e a imunoterapia, têm sido desenvolvidas e mostram um grande potencial para o tratamento de tumores malignos.Post informativo não substitui consulta.Para agendar sua consulta, exame, ou tirar suas dúvidas com um de nossos especialistas, entre em contato conosco. Gostou do nosso artigo? Entre em contato conosco se quiser usá-lo. Referências: Global Cancer Statistics 2020: GLOBOCAN Estimates of Incidence and Mortality Worldwide for 36 Cancers in 185 Countries??Hyuna Sung PhD, et. al, fevereiro de 2021.Acessado em 10 de maio de 2022: https://acsjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.3322/caac.21660Risk Factors for CancerNational Cancer InstituteAcessado em 10 de maio de 2022: https://www.cancer.gov/about-cancer/causes-prevention/risk As 20 Maiores Cidades do MundoArch Daily, 9 de maio de 2021Acessado em 10 de maio de 2022??https://www.archdaily.com.br/br/960546/as-20-maiores-cidades-do-mundo-em-2021 Mechanisms of DNA Repair by Photolyase and Excision Nuclease, Aziz Sancar, Nobel Lecture, The Nobel Prize in Chemistry 2015.Acessado em 9 de março de 2021: https://www.nobelprize.org/prizes/chemistry/2015/sancar/lecture/Mechanism of UV-Related Carcinogenesis and its Contribution to Nevi/Melanoma, Anna Brozyna et al., Expert Review of Dermatology, 2007.Melanoma, Alok Vij, MD, Cleveland Clinic Center for Continuing Education, setembro de 2018.Acessado em 9 de março de 2021: https://www.clevelandclinicmeded.com/medicalpubs/diseasemanagement/dermatology/cutaneous-malignant-melanoma/Molecular Mechanisms of Ultraviolet Radiation Carcinogenesis, Honnavara N Ananthaswamy, et al., Photochemistry and Photobiology, December 1990.Historical Overview of Chemical Carcinogenesis, Ronald G Harvey, Current Cancer Research, 2011.Lung Carcinogenesis by Tobacco Smoke, Stephen S Hetch, International Journal of Cancer 2012 Dec 15; 131(12): 2724–2732.

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